Há males que vêm por bem
Noite de São João. Pouco passava das 20h quando chegamos à quintazeca do Arlindo, à qual ele gosta de chamar "Chateaux Maia". Não vimos carros conhecidos e o silêncio denotava alguma anormalidade...Quando entramos no terreno não estava ninguém e as portas da casa estavam fechadas.
Ligámos ao Arlindo. Como ele não atendeu passámos ao Luisinho (que estava a trabalhar e iria lá ter mais tarde).
Eu não queria acreditar que nos tinham feito tal coisa...Então decidiram cancelar a festa e ninguém nos avisou???
As lágrimas começaram a cair...estava furiosa, não pela festa em si, mas pela falta de consideração...eu era incapaz de desmarcar uma festa e esquecer-me de avisar os convidados.
O João desdramatizou, deu uma rabecada ao Arlindo, eu limpei as lágrimas e decidimos ir a Melres.
Ainda estavamos à porta da casa e já um cheirinho a sardinhas assadas nos convidava a entrar! Cá fora estava posta a mesa com louça de barro e toda a gente sorridente e feliz por termos lá ido! Broa, azeitonas, sardinhas assadas, pimentos, batata cozida e entrecosto fizeram as delícias da noite. O leite creme adoçou o final da refeição.
Entre conversas sobre cães e tiros de pressão de ar a um alvo improvisado, as horas foram passando...
Por volta da uma da manhã comemos um caldo verde delicioso e fizemo-nos ao caminho. Na parte exterior da Casa da Música a Susana e o Diogo esperavam por nós para vermos o concerto dos Taxi!
Que bela noite! Há males que vêm por bem!
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